jp.ik apresenta solução Popup School em África

13 Nov 2017

Líder mundial na implementação de soluções tecnológicas para Educação, a jp.ik aproveitou a participação no Innovation Africa para apresentar a inovadora Popup School em resposta à escassez de infraestruturas escolares em algumas regiões do mundo.
 
De 23 a 25 de outubro a jp.ik participou no Innovation Africa em Maputo, Moçambique, o grande encontro ministerial de referência no continente africano.
Esta 7ª edição reuniu mais 50 oficiais ministeriais e ministros das áreas da Educação e das Tecnologias de Informação e Comunicação oriundos de 30 países do continente africano.
Todos os participantes partilham o mesmo desejo – impulsionar a transformação digital na Educação.
Assim durante três dias, foram debatidos temas essenciais para a transformação da Educação no continente africano, como por exemplo, o impacto da economia digital; a importância da implementação de reformas educativas coerentes em África; a coordenação eficiente de parcerias público-privadas no contexto dos projetos educativos que integrem inovação tecnológica, ou, ainda, a relevância de modelo de financiamento eficiente nos projetos de educação.

 
No seu discurso de abertura, Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, salientou que o investimento na educação é essencial para combater a pobreza - “os jovens são agentes de mudança, capazes de contribuir na criação da riqueza, participando com a inovação e criatividade baseadas na ciência e tecnologia aplicada a várias áreas.”
Após a cerimónia inaugural desta 7ª edição do Innovation Africa, o Presidente Filipe Jacinto Nyusi visitou a Popup School da jp.ik instalada na área exterior do certame tendo a oportunidade de conhecer ao vivo o potencial funcionamento desta solução.
 
Nesta sua visita à Popup School o Presidente da República de Moçambique fez questão de reiterar a importância do investimento na educação dos jovens.  O Presidente recordou que o principal foco dos líderes africanos é a redução da pobreza e tal só será possível se o continente apostar na educação dos mais jovens.



No final da primeira manhã a Ministra da Educação e do Desenvolvimento Humano de Moçambique Conceita Sortane fez também questão de visitar a Popup School e mostrou-se entusiasmada com a solução pela sua modularidade, convertibilidade e fácil implementação.
 



A intervenção da jp.ik esteve a cargo de Nuno Oliveira, VP Sales & Marketing, que subiu ao palco com a apresentação sobre “Projetos com uma visão para o Futuro da Educação em África.”
Durante cerca de 30 minutos Nuno Oliveira conduziu os participantes numa viagem inspiradora de uma década de experiência e conhecimento no segmento da integração da Tecnologia na Educação, fazendo da jp.ik o maior implementador mundial de grandes projetos de soluções tecnológicas para Educação. 
 


O encerramento do primeiro dia culminou com a visita de várias comitivas ministeriais à Popup School da jp.ik instalada na área exterior do evento com o objetivo de demostrar ao vivo o potencial funcionamento desta solução.
No final deste primeiro dia a jp.ik acolheu todos os visitantes da Popup School com um cocktail no jardim no qual a Popup School foi instalada, proporcionando, assim, a todos os presentes um agradável momento de confraternização.
 


 



 
A agenda do segundo dia foi divido em dois momentos. O período da manhã foi dedicado a painéis de debate dedicados a temas, como o impacto da economia digital em África; o financiamento de projetos educativos ou a implementação de reformas educativas coerentes em África.
O período da tarde foi dedicado à realização de reuniões entre os agentes ministeriais africanos presentes no Evento e os parceiros do setor privado, promovendo o intercâmbio de experiências, desafios e necessidades com o objetivo de alavancar eficientemente a transformação da Educação em África.
 



A agenda de trabalhos deste segundo dia foi concluída com a apresentação do Relatório de Monitoramento Global da Educação – Responsabilização na Educação: Cumprir os nossos Compromissos.”
Alguns dos principais resultados deste Relatório da UNESCO foram apresentados pelo Mr.Getachew Engida, Diretor geral adjunto da UNESCO e pelo Dr. Demeke Mekonnen, Primeiro Ministro Adjunto da Etiópia.
Esta 2ª edição do Relatório de Monitoramento Global da Educação (Relatório GEM) enfatiza que a educação é uma responsabilidade partilhada. Todos os governos têm a responsabilidade de alavancar a educação, contudo, todos os agentes – dos professores, aos pais, passando pelos estudantes e pelas organizações internacionais e o setor privado – exercem papéis de grande relevância na melhoria dos sistemas educativos (UNESCO, 2017). 
Neste sentido, o Relatório apresentado neste final de tarde demonstra que nem todos os métodos de responsabilização alavancam a concretização do quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – Educação de qualidade. De facto, “em algumas partes do mundo, é cada vez mais comum, por exemplo, que professores e alunos sejam penalizados devido a resultados fracos em avaliações, em nome de supostas tentativas de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem” (UNESCO, 2017)
Por isso, uma das recomendações apontadas neste Relatório reflete a necessidade de abordar com cautela os métodos de responsabilização para evitar consequências opostas e não intencionais.



Na manhã do terceiro dia Nick Broda, Gestor de Negócios Sénior da África Subsariana, moderou o painel de debate intitulado “Parcerias público-privadas para Projetos de Educação e Inovação”. Neste painel de debate participaram Dumisani Ndlangamandla, Ministro da Informação, Comunicações e Tecnologia da Swazilândia, Nadine Patricia Anguile Obame, Ministra da Educação e Educação Superior do Gabão; Jesus Engonga Ndong, Ministro da Educação e Ciência da Guiné Equatorial; Dr. Martine Mtonga, Secretário Permanente do Gabinete da Presidência da Zâmbia (Smart Zambia); e Noel Chikhungu, Diretor de Tecnologias de Informação e Comunicação do Ministério da Educação, Ciência e Tenologia do Malawi.
Durante uma hora foram debatidas as especificidades inerentes à formalização de uma parceria público-privada no contexto dos projetos de Educação, a importância de uma definição clara e inequívoca dos papéis de cada uma das entidades e a relevância de uma coordenação eficiente de todas os agentes envolvidos no projeto.
 
Depois de três dias de intercâmbio de experiências, oportunidades e projetos fica o desafio – alavancar a Educação no continente africano, apostando firmemente na literacia digital, na inclusão e na igualdade de género e de oportunidades.

 
 
 
 

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